Direito Formal e Existencial
Acima de qualquer ordenamento jurídico ou legislação está a própria existência de cada povo, de modo que, não raro, a Justiça exige uma Autoridade que tome uma decisão que exorbite a letra da lei.
Acima de qualquer ordenamento jurídico ou legislação está a própria existência de cada povo, de modo que, não raro, a Justiça exige uma Autoridade que tome uma decisão que exorbite a letra da lei.
Os estudos schmittianos são como a maré crescente: eles agora se estendem por toda parte. Mal 60 livros já tinham sido dedicados a Carl Schmitt no momento de sua morte, em 1985. Agora, esse número já chega a 430. Paralelamente, as traduções se multiplicam em todo o mundo.
A ecologia está em toda parte: entre lutas importantes conduzidas ao redor do mundo (oposição à barragem de Sivens na França, àquela no rio Chico nas Filipinas,...), preocupações legítimas (extinções de muitas espécies animais, poluição do ar,...), a ecologia se coloca entre os desafios colossais da nossa época.
A ideologia dos direitos humanos se fundamenta em uma antropologia individualista que tende ao cosmopolitismo desenraizado. Seria melhor, talvez, falar em “direitos dos povos” como a defesa da sua autonomia cultural e política contra toda forma de padronização.
Enquanto o caso Brigitte Macron/Jean-Michel Trogneux se espalhou além das fronteiras hexagonais, e Emmanuel Todd lança uma crítica (tardia) que causa polêmica contra o neo-feminismo e a teoria de gênero, proponho introduzir no debate uma dimensão que me parece central, mas até agora ignorada, ocultada e amplamente desconhecida: as origens religiosas e místicas do feminismo e do transexualismo.
Dado que este congresso é dedicado, especificamente, ao lucro e à ideologia do lucro, gostaria de tentar mostrar inicialmente em que a noção de lucro se distingue da de benefício e, em seguida, em que a ideologia do lucro se alinha a um modelo antropológico que se poderia definir como o homem da civilização do lucro.
Após um período de décadas de liberalismo, a Rússia começa a passar por uma nova transformação ideológica, a terceira em cem anos.
O filósofo russo Aleksandr Dugin apresenta a sua análise da bossa nova para, através dela, abrir uma via de entendimento sobre a Brasilidade e sobre o Logos que rege o Brasil (e, através dele, também a América Ibérica).
Até alguns anos atrás, o nome de Leo Strauss era pouco conhecido entre os acadêmicos, filósofos e cientistas políticos. No entanto, há algum tempo, ele adquiriu uma celebridade póstuma que, sem dúvida, surpreenderá muitos. Uma série de artigos e livros recentes discute como a “inspiração secreta” dos neoconservadores chegou ao poder nos Estados Unidos com George W. Bush. Esta teoria, lançada em 2003 por William Pfaff em um artigo no Herald Tribune, foi desenvolvida principalmente nos livros de Anne Norton e especialmente Shadia B. Drury: “Strauss – escreveu Drury – é o pensador chave para entender a visão política que inspirou os homens mais poderosos dos Estados Unidos sob George W. Bush.”
O termo “Estado profundo” tem sido cada vez mais utilizado no discurso político atual, fazendo a transição do jornalismo para a linguagem política comum. No entanto, o próprio termo está se tornando um pouco vago, com diferentes interpretações emergindo. Portanto, é essencial examinar mais de perto o fenômeno descrito como “Estado profundo” e entender quando e onde esse conceito foi utilizado pela primeira vez.