A Esquerda Brasileira na Encruzilhada das Reflexões Identitárias
Após a derrota eleitoral municipal nas últimas eleições, a esquerda brasileira ensaia uma “autocrítica”, mas sem sinceridade alguma.
Após a derrota eleitoral municipal nas últimas eleições, a esquerda brasileira ensaia uma “autocrítica”, mas sem sinceridade alguma.
Agora que as forças políticas polarizadas do Brasil se dividiram em redes sociais diferentes, e viraram bolhas semifechadas, ficou mais fácil analisar também algumas das esquizofrenias que acometem cada lado.
Nem todo mundo é perfeito ou infalível. Nem Vargas. Mesmo Getúlio Vargas tendo sido o maior líder político da história brasileira, ele também foi um homem falho - e isso se demonstra empiricamente no fato de ter sido encurralado e derrubado duas vezes, pelos seus, e graças a sementes que ele próprio plantou.
No dia 11 de junho, houve um importante debate no Congresso Brasileiro que pode ter algumas repercussões interessantes. O evento, de nome “Debate sobre a Soberania Nacional no Século XXI”, deu-se no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Congresso, e foi organizado a pedido do Deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.
Na terceira década do século XXI, a América Latina voltou a analisar o papel que está destinada a desempenhar nas relações internacionais. Ao se posicionar como um grupo de atores independentes ou mesmo como um novo “centro de poder”, o continente está tentando se afirmar como uma entidade única com a qual os outros atores terão de contar no cenário mundial.
Ambos os países compartilham preocupações com segurança alimentar global e podem cooperar amplamente no setor agrário.
Com o início de 2024, o Brasil permanece o único país latino-americano no bloco dos BRICS. A Argentina, sob o governo neoliberal e sionista de Javier Milei desistiu de ingressar na plataforma de defesa da multipolaridade, em um sinal claro de descompasso com as tendências planetárias. O México, pelo menos, tem a justificativa legítima de uma posição geopolítica desfavorável, sendo muito próximo aos EUA e com pouca projeção caribenha.
Raphael Machado explora, através das ideias do filósofo Alberto Buela, o conceito de “sentido hierárquico da vida” como um pilar da identidade ibero-americana, destacando a natural inclinação do brasileiro para a ordem hierárquica e o anseio por lideranças carismáticas.
Cristãos antissionistas nos EUA receberam, espantados, a notícia de que a Câmara dos Representantes dos EUA estaria votando um projeto que consagraria como definição de “antissemitismo” aquela oferecida pela Aliança Internacional de Memória do Holocausto.
A visita de Macron ao Brasil marca uma aproximação pautada pela temática nuclear, mas onde os interesses franceses parecem mais contemplados que os brasileiros.