O que Israel quer realmente no Líbano?
Quais são os possíveis objetivos israelenses de curto prazo e de longo prazo em relação ao Líbano, levando em consideração o messianismo cada vez mais presente nos discursos da elite israelense.
Quais são os possíveis objetivos israelenses de curto prazo e de longo prazo em relação ao Líbano, levando em consideração o messianismo cada vez mais presente nos discursos da elite israelense.
Em 4 de setembro de 2024, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi visitou Ancara, e se encontrou com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan. Esta foi a primeira visita de um presidente egípcio nos últimos 12 anos. Embora, o foco estivesse na discussão de Gaza e na necessidade de coordenar ações contra Israel, os ministros dos dois países, também assinaram 18 memorandos de entendimento sobre cooperação em energia, defesa, turismo, saúde, agricultura, finanças, cultura, educação e transporte.
Para compreender as realidades complexas do Oriente Médio, e especialmente do conflito Israel-Palestina, é fundamental se aprofundar na história da resistência palestina.
As forças mais radicalmente anti-israelenses de todo o Oriente Médio são comumente conhecidas como a Resistência. Esse grupo inclui principalmente os houthis iemenitas (o movimento Ansar Allah, que controla o norte do Iêmen), as forças sírias lideradas por Bashar al-Assad, os diferentes movimentos palestinos (principalmente o Hamas) e forças ainda mais radicais, principalmente xiitas iraquianos.
Autoridades venezuelanas mostraram em uma entrevista coletiva realizada em 14 de setembro, imagens de rifles confiscados que, segundo elas, faziam parte de um suposto complô para “desestabilizar” o país.
A nova doutrina nuclear da Rússia aponta para a viabilidade de uso de armas nucleares contra países inimigos diante de situações como a invasão de Kursk.
Numa outra medida irresponsável, Londres sugeriu acabar com as restrições à utilização de armas de longo alcance, deixando claro que os britânicos planejam levar a guerra às suas últimas consequências.
O objetivo de Netanyahu e companhia é voltar a ocupar o sul do Líbano porque é assim que está previsto no projeto messiânico do Grande Israel “desde o rio Eufrates até o rio do Egito” (que alguns acreditam ser o Nilo, outros um curso de água agora extinto que costumava estar nas fronteiras sul da atual Faixa de Gaza).
Já foi a segunda tentativa em questão de poucos meses. E duvido que vá ser a última.
O 11 de setembro marcou mais um aniversário, dos ataques terroristas nos Estados Unidos, que levaram o governo de George W. Bush a invadir o Afeganistão e, um pouco mais tarde, na primavera de 2003, o Iraque.