Fascismo e antifascismo na Venezuela
Autoridades venezuelanas mostraram em uma entrevista coletiva realizada em 14 de setembro, imagens de rifles confiscados que, segundo elas, faziam parte de um suposto complô para “desestabilizar” o país.
Autoridades venezuelanas mostraram em uma entrevista coletiva realizada em 14 de setembro, imagens de rifles confiscados que, segundo elas, faziam parte de um suposto complô para “desestabilizar” o país.
Foi de fundamental importância para os Estados Unidos, desde o início, questionar o processo eleitoral, apresentar a tese da ilegitimidade dos resultados, regressar à política de pressão máxima e trazer o seu fantoche, ao cargo de chefe de Estado.
A questão do Essequibo e o papel geopolítico da Guiana tornaram-se tema debatido internacionalmente uma vez mais em dezembro do ano passado, quando vieram à tona informações sobre a possibilidade de abertura de bases militares estadunidenses na região do Essequibo e a Venezuela reagiu levantando o tom de sua reivindicação histórica em relação a esse território.
Com o início de 2024, o Brasil permanece o único país latino-americano no bloco dos BRICS. A Argentina, sob o governo neoliberal e sionista de Javier Milei desistiu de ingressar na plataforma de defesa da multipolaridade, em um sinal claro de descompasso com as tendências planetárias. O México, pelo menos, tem a justificativa legítima de uma posição geopolítica desfavorável, sendo muito próximo aos EUA e com pouca projeção caribenha.
A República Bolivariana da Venezuela, apesar das sanções dos EUA, continua a seguir o rumo socialista fundado por Hugo Chávez, com zero intensões reformistas.
Sem conseguir solucionar a questão do Essequibo diplomaticamente, a Venezuela se viu forçada mobilizar o povo para que ele declarasse, democraticamente, para todo o mundo a sua reivindicação territorial. Não obstante, a Venezuela almeja ainda uma solução negociada para a controvérsia.
Chávez foi uma personalidade brilhante e extraordinária, um político extraordinário e revolucionário que fez história ao unir-se ao pleito de grandes nomes americanos como Simón Bolívar, Ernesto Che Guevara, José Martí e outros heróis que lutaram por um mundo melhor e uma vida digna para os povos latino-americanos.
As guerras, que acontecem em todo o mundo desde os tempos antigos, são eventos sangrentos e recorrentes ao longo da história. No entanto, a forma de fazer a guerra e seus objetivos mudaram ao longo do tempo. Uma de suas classificações mais conhecidas é a ideia de quatro gerações da guerra moderna descrita pelo paleo-conservador americano William Lind e outros quatro militares dos EUA, em seu artigo conjunto de 1989 intitulado “A mudança da face da guerra: em direção à quarta geração”. Mais tarde, William Lind publicou um artigo aprofundando essa compreensão das guerras, intitulado “Compreendendo a Guerra de Quarta Geração”. Vamos ver como essas quatro gerações da guerra moderna foram compreendidas.