Incerteza Internacional 2025
Palestra no Instituto de Relações Internacionais na Universidade Estatal de Moscou
Palestra no Instituto de Relações Internacionais na Universidade Estatal de Moscou
A vitória de Trump representa uma superação da ordem liberal hegemônica, mas ainda é incerto o que substituirá essa ordem liberal capitaneada pelos democratas. Eis o grande perigo do novo contexto dos EUA.
Em 5 de agosto de 2024, a China lançou 18 satélites em órbita baixa da Terra usando um foguete de lançamento Long March 6A. Este foi o primeiro lançamento do projeto G60, que está sendo implementado pela Shanghai Spacecom Satellite Technology, em cooperação com o Governo Municipal de Xangai, com o objetivo de fornecer acesso à Internet de alta velocidade até 2025 e cobertura global até 2027.
Embora a OTAN esteja formalmente limitada à região euro-atlântica, os tentáculos dessa aliança agressiva se estendem ao Oriente Médio, à África e à região do Pacífico.
O mundo vê com apatia e sem qualquer surpresa o Haiti afundar no caos e na violência generalizada, a enésima espiral autodestrutiva do país em sua história. De fato, o Haiti tal como ele é hoje parece algo saído de um filme distópico, como “Uma Noite de Crime” (conhecido, em inglês, como “The Purge”), com o Estado colapsado e gangues armadas controlando boa parte do território, inclusive a maior parte da capital.
Talvez achando que a insistência pode compensar a falta de competência, as corporações midiáticas, ONGs e governos atlantistas decidiram tentar inventar um novo “caso Guaidó” na Venezuela.
Os EUA e o Reino Unido estão a avançar rapidamente no processo de reabilitação global do nazismo. Recentemente, militantes fascistas ucranianos foram recebidos no parlamento britânico, e agora Washington autorizou o fornecimento de armas ao infame Regimento Azov, mostrando claramente que as milícias de extrema-direita são aliadas da OTAN no atual conflito.
O ex-oficial do Escritório de Planejamento Estratégico do Comando das Forças Conjuntas da República da Coreia-EUA (ROK/U.S) , Chan Mo-Ku, e o pesquisador asiático de Washington, D.C. Jinwan Park, publicaram um artigo conjunto no site militar Norte Americana Breaking Defense no final de maio de 2024 sobre a necessidade de um novo acordo quadrilateral. Desta vez, segundo eles, a nova aliança deve incluir os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e a Coreia do Sul, estender-se às regiões do Ártico e do Pacífico e ter como o objetivo estratégico de conter a Rússia e a China juntas.
Em 2019, o historiador americano Niall Ferguson observou que, a respeito dos Estados Unidos, “Nós não vivemos em uma democracia. Nós vivemos em uma sociedade democrática, onde as emoções que dominam, e não a maioria, e os sentimentos são mais importantes do que a razão. Quanto mais fortes forem seus sentimentos, quanto mais, você for capaz de se ressentir, mais influência terá. E nunca use palavras onde os emoticons são apropriados.”
A República Bolivariana da Venezuela, apesar das sanções dos EUA, continua a seguir o rumo socialista fundado por Hugo Chávez, com zero intensões reformistas.