Curso acadêmico de alta Formação: A Quarta Teoria Política
O único curso do mundo dedicado à Quarta Teoria Política de Aleksandr Dugin está prestes a começar!
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Abaixo apresentamos um pequeno trecho da obra O Logos de Ariel: a metafísica e a existência de uma Civilização Latino-Americana, do filósofo contemporâneo Alexander Dugin. A síntese da tese apresentada por Dugin na obra é um trabalho ainda a ser feito. No entanto, a título de anotação preliminar, pode-se dizer que trata-se da aplicação dos conceitos gerais da Noomaquia (método de análise e interpretação das civilizações criado por Dugin) e da Etnossociologia à realidade iberoamericana. Em se tratando de Brasil, Dugin passeia por diversos momentos históricos e intérpretes nacionais (como Darcy Ribeiro, Câmara Cascudo, Vicente Ferreira da Silva) para construir sua esquematização noológica de nossa civilização. O caráter mestiço povo iberoamericano (inclusive do ponto de vista da Raça Cósmica de José Vasconcelos), sua originalidade, as energias arcaicas/tradicionais que alimentam o continente são alguns dos marcadores conceituais a partir dos quais Dugin parte. O trecho abaixo é altamente sintético e consiste na conclusão do capítulo sobre o “Grande Brasil”. Dugin apresenta o Brasil como configurado por pelo menos quatro eixos socioculturais e tradicionais distintos.
É evidente que a história da filosofia deve ser estudada a partir de um ponto de partida previamente determinado. Parece natural que tomemos automaticamente este como o momento contemporâneo. O momento contemporâneo significa o “aqui e agora”, hic et nunc. Este momento age como nossa posição de partida, como nosso “ponto de observação”, a partir do qual podemos examinar a filosofia como a história da filosofia. A história da filosofia se desdobra assim em nossa direção, rumo a nós. Isto diz respeito tanto ao tempo quanto ao lugar: a filosofia está historicamente situada entre suas “fontes” (por exemplo, os pré-Socráticos) e a posição no século XXI (em sua auto-reflexão filosófica). Como regra, este vetor temporal é mais ou menos reflexivo, daí porque a principal disciplina (axial) em todos os setores da filosofia é a história da filosofia. Em virtude da fixação neste vetor histórico-filosófico, adquirimos a possibilidade de participar deste processo, para consolidar nossa própria posição como “filósofo” em uma estrutura histórico-filosófica. Este é o nunc, o “agora”, o setor temporal no qual nosso pensamento é colocado, se ele quiser ser “filosófico”.
Em primeiro lugar gostaria de dizer que é muito difícil delinear um tema tão extenso e complexo em um momento tão curto. Por isso, minhas primeiras palavras devem ser em tom de alerta e de convite para que, suscitadas as devidas reflexões a respeito do tema apresentado, cada um se sinta movido na direção de um melhor e maior entendimento das concepções duginianas sobre a noomaquia e sua importância para o mundo multipolar. Muito deste conteúdo pode ser encontrado em todos os escritos do professor Dugin, divulgados e debatidos amplamente pela Nova Resistência, assim como na tradução das aulas introdutórias ao tema da Noomaquia, presentes no acervo do blog Legio Victrix.
É possível também aplicar a análise noológica duginiana – que busca distinguir tendências, padrões e linhas de força, categorizadas como apolíneas, dionisíacas e cibelinas – às formas de manifestação dos nacionalismos e dos patriotismos.
Agora falemos sobre o Logos Cristão. Por isso, agora faremos uma breve análise noológica do Cristianismo e da tradição cristã.