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Novos horizontes na história da filosofia

Novos horizontes na história da filosofia
24.11.2022

É evidente que a história da filosofia deve ser estudada a partir de um ponto de partida previamente determinado. Parece natural que tomemos automaticamente este como o momento contemporâneo. O momento contemporâneo significa o “aqui e agora”, hic et nunc. Este momento age como nossa posição de partida, como nosso “ponto de observação”, a partir do qual podemos examinar a filosofia como a história da filosofia. A história da filosofia se desdobra assim em nossa direção, rumo a nós. Isto diz respeito tanto ao tempo quanto ao lugar: a filosofia está historicamente situada entre suas “fontes” (por exemplo, os pré-Socráticos) e a posição no século XXI (em sua auto-reflexão filosófica). Como regra, este vetor temporal é mais ou menos reflexivo, daí porque a principal disciplina (axial) em todos os setores da filosofia é a história da filosofia. Em virtude da fixação neste vetor histórico-filosófico, adquirimos a possibilidade de participar deste processo, para consolidar nossa própria posição como “filósofo” em uma estrutura histórico-filosófica. Este é o nunc, o “agora”, o setor temporal no qual nosso pensamento é colocado, se ele quiser ser “filosófico”.