AGRESSÃO UCRANIANA À RUSSIA – A TENTATIVA DE FAZER DO REVIDE RUSSO OS VILÕES DA HISTÓRIA

Na manhã de hoje, o exército ucraniano bombardeou a região de Donbass e Lugansk de modo avassalador, sendo necessária a evacuação rápida da população para sua própria segurança. Porém, a ação está longe de ser um modo de revide ucraniano, visto a retirada no dia anterior das tropas russas da fronteira.  O que devemos analisar é, qual o sentido desse bombardeio injustificado? Seria a tentativa de, após a inflamação midiática de um intento russo, forçar transforma-lo em real?

A histeria coletiva da imprensa Ocidental trouxe apenas rumores de uma suposta tentativa de invasão russa em território ucraniano, visto que no fim, demonstrou-se com a retiradas das tropas próximas às fronteiras que aquilo era mero exercício militar, de demonstração de poderio bélico, confrontando o recente exercício militar da OTAN.
O interessante é notar que as lentes da mídia ocidental, tão supostamente “humanizadas” não estão voltadas ao modo depreciativo e humilhante com que o povo de Donbass e Lugansk fora tratado, obrigados a abandonarem seus lares para a proteção de suas famílias, em seu próprio território. Não, as lentes estão alinhadas no possível revide russo, para intitula-lo como uma ofensiva real e ilegítima, e não um revide.

É óbvio que as diversas negociações e pedidos de Moscou, quanto às garantias protetivas e efetivas que vinculavam ao Pacote de Medidas Minsk, à OTAN e aos EUA foram infrutíferas. Ora, se o intento de ocupar a Ucrânia era russo, por que estes últimos buscariam negociar no intuito de buscar a não-agressão?
A essência de manutenção da soberania nacional Russa é conhecida, e por isso manipulada pelos inimigos para criar uma sensação de desestabilidade e necessidade de contragolpe russo. Assim, os ataques iniciados pelos mesmos são meras iscas para a eclosão de uma guerra. Os EUA são peritos nisso, como observado no Japão em Hiroshima e Nagasaki.

Os inimigos geopolíticos da Rússia, são nossos mesmos inimigos. São aqueles que buscam destruir nações evocando o sentimento de desonra, de desesperança, e insegurança, em uma bandeja de supostas “boas ações” para a população, é assim que vimos quando Biden citou a entrada em território brasileiro para supostamente proteger a Amazônia, logo o coração do continente sul-americano. No fim, a OTAN e os EUA, se utilizam de todos os meios, inclusive daqueles que os mesmos dizem abominar para conquistarem seus objetivos.