Sahel: A África Ressurgente
No oeste africano, às margens do Saara, alguns povos desafiam a Françáfrica e o atlantismo ocidental e dão início a um projeto geopolítico que visa dar autonomia ao continente.
No oeste africano, às margens do Saara, alguns povos desafiam a Françáfrica e o atlantismo ocidental e dão início a um projeto geopolítico que visa dar autonomia ao continente.
Muitos Africanos hoje no Ocidente seguem uma tendência moderna chamada “woke”, isto è, o progressismo degenerado ocidental que è hoje uma arma dos globalistas (apóstolos da não-polaridade) dirigida contra a Civilização Negra Africana.
Há alguns dias, esquerdistas liberal-progressistas ocidentais (ou ocidentalizados, como no Brasil) tiveram ataques histéricos e chiliques agudos após Ibrahim Traoré, condutor popular de Burkina Faso, consagrar em lei os valores espirituais, morais e culturais do povo burquinabe, que excluem a possibilidade de uniões e relações entre pessoas do mesmo sexo.
Pergunte a um esquerdista se o racismo se faz presente na mentalidade do seu campo político tanto quanto na mentalidade do campo político adversário, e ele o negará veementemente. Afinal, é apenas a direita que é racista, jamais a esquerda.
Como todos sabem, no último final de semana, tentou-se um golpe de Estado na República Democrática do Congo, com uma invasão do palácio presidencial por homens armados liderados por um Christian Malanga. O presidente não estava no palácio, e apesar dos vídeos de TikTok do grupo rebelde, os militares congoleses rapidamente suprimiram a tentativa, capturando a maioria e matando o líder.
Ao abordar o conceito de Multipolarismo, a África Continental ocupa um lugar preponderante. As revoluções actualmente em curso na região do Sahel e as mudanças nos equilíbrios geopolíticos evidenciam esta realidade.
Os últimos anos foram anos de reviravolta e esperança renovada na África, especialmente na África Ocidental e nos arredores do Sahel, com Mali, Burkina Faso, Níger e Guiné Conacri passando por revoluções nacionalistas dirigidas
Mais um país africano demonstra querer se livrar o jugo da Françáfrica. Agora é o Senegal, que em um processo revolucionário democrático levou ao poder Diomaye Faye, presidente eleito no 1º turno das eleições presidenciais senegalesas.
As insurreições e golpes dos últimos anos na região, especificamente no Mali, Níger, Burkina Faso e Guiné, são extremamente perigosos para as potências atlantistas, especialmente a França, pois representam um perigo real para o controle da região e do continente, e, se o Franco CFA for definitivamente abolido, será um grande golpe contra as pretensões imperialistas francesas na África.