operação militar especial

Os quatro cenários da RAND Corporation

29.04.2024

RAND Corporation explora futuros pós-guerra na Ucrânia, variando de “instabilidade onipresente” a um “Mundo Frio” mais estável, o relatório aborda as variadas possibilidades geopolíticas e suas implicações para EUA, Rússia, China, e OTAN. O analista geopolítico Leonid Savin reflete sobre cada cenário, as dinâmicas de poder envolvidas, o futuro da Ucrânia, e a rivalidade estratégica global, sublinhando a complexidade do conflito e os desafios para a diplomacia internacional.

Militarização Total

05.04.2024

Dugin argumenta neste artigo que a Rússia deve adotar uma militarização abrangente de sua sociedade, estado e economia devido à guerra imposta pelo Ocidente. Ele defende uma transformação que abrange desde a ideologia até a economia, insistindo na necessidade de uma ideologia de vitória, reestruturação econômica para independência, e a infusão de patriotismo em todos os aspectos da vida cotidiana. Dugin apela para restrições de liberdades liberais, uma vigilância intensificada contra comportamentos não patrióticos, e uma reorientação cultural em direção aos valores tradicionais e militares, argumentando que estas são medidas necessárias para a sobrevivência e o rejuvenescimento da Rússia frente aos desafios atuais.

“Contra-ofensiva ucraniana” cada vez mais descredibilizada

“Contra-ofensiva ucraniana” cada vez mais descredibilizada
09.06.2023

Desde o ano passado, a propaganda do regime de Kiev insiste que a Rússia está exausta, enfraquecida e incapaz de continuar lutando a longo prazo. A narrativa foi adotada com entusiasmo pela grande mídia ocidental, que espalhou a “informação” de que a vitória ucraniana era apenas uma questão de tempo e recursos, levando ao envio sistemático de armas às tropas de Kiev. Embora os péssimos resultados ucranianos no campo de batalha durante o inverno reduzissem esse discurso, ele voltou a crescer com o início da primavera, pois aparentemente esta temporada seria o momento certo para Kiev lançar um contra-ataque com todas as suas forças a fim de repelir os russos.

Insistindo em “zona desmilitarizada” na Rússia, Kiev não demonstra interesse em soluções diplomáticas

Insistindo em “zona desmilitarizada” na Rússia, Kiev não demonstra interesse em soluções diplomáticas
08.06.2023

Podoliak publicou seu plano em sua conta no Twitter em 29 de maio. O conselheiro afirmou que a criação de uma zona desmilitarizada de 100-120 km (62-76 milhas) de profundidade no território russo na fronteira com a Ucrânia “impediria uma recorrência de agressão no futuro” , e “garantir segurança real” para os cidadãos ucranianos nas regiões de Kharkov, Chernigov e Sumy. Segundo ele, as regiões de Zaporozhye, Lugansk e Donetsk (que Kiev considera sua, mas que já foram reintegradas à Rússia no ano passado) também se beneficiariam com a ausência de tropas russas na área.

Quem está ganhando no pior conflito da Europa desde a Segunda Guerra Mundial?

Quem está ganhando no pior conflito da Europa desde a Segunda Guerra Mundial?
25.02.2023

A Rússia lançou o que descreveu como uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, que alegou ser para defender suas linhas vermelhas de segurança nacional depois que a OTAN as cruzou clandestinamente. Isso incluía a alegação de Moscou de que era seu dever impedir o que dizia ser um genocídio em Donbass. Kiev, a OTAN e alguns de seus parceiros não ocidentais, no entanto, disseram que esse movimento violava o direito internacional. Posteriormente, impuseram sanções máximas contra a Rússia.

1 Ano da Operação Militar Especial na Ucrânia

1 Ano da Operação Militar Especial na Ucrânia
23.02.2023

Um ano se passou desde o início da Operação Militar Especial Russa na Ucrânia. Começou precisamente como uma Operação Militar Especial, é claro hoje que a Rússia se viu em uma guerra difícil e de pleno direito. A guerra não tanto com a Ucrânia – enquanto regime, não enquanto povo (daí a exigência de desnazificação política foi apresentada inicialmente), mas antes de tudo com o “Ocidente coletivo”, ou seja, de fato, com o bloco da OTAN (exceto pela posição especial da Turquia e da Hungria, procurando permanecer neutros no conflito – os demais países da OTAN participam da guerra do lado da Ucrânia de uma forma ou de outra).