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Há motivos significativamente mais fortes para chamar a Rússia de "Estado do meio" (Zhongguo em chinês) do que a China. Quanto mais tempo passar, mais esses motivos se tornarão evidentes. Para a Rússia, a Europa não é mais que uma península do Velho Continente que se encontra a oeste de suas fronteiras.
Em 16 de abril de 1890, nasceu Nikolai Sergeevich Trubetskoy, o grande pensador russo, linguista e fundador do movimento ideológico do Eurasianismo. A principal ideia de Trubetskoy era que a Rússia não é simplesmente um país europeu, como insistiam os ocidentalizadores russos, mas uma civilização particular e separada, o Mundo Russo. Este é o ponto mais importante.
A campanha antieurasiana que foi lançada na mídia social por nacionalistas russos (que coincide com o aniversário do Professor Alexander Dugin) despertou meu interesse (embora eu não goste muito do que está acontecendo). É claro que o eurasianismo não tem nada a ver com nacionalismo e, na verdade, ambas as ideologias se criticam mutuamente. Entretanto, é necessário ter um diálogo que não só esteja à altura da tarefa, mas também seja respeitoso. Algo que não está acontecendo.
A Rússia é a terra do sol nascente, disse o presidente russo Vladimir Putin no dia 5 de setembro, durante uma reunião com ativistas do fórum ambiental em Kamchatka. No mesmo dia, o governo russo decidiu retirar-se do acordo com o Japão sobre o procedimento de visitas mútuas e facilitadas de cidadãos japoneses a seus familiares radicados nas ilhas de Kunashir, Iturup e Cadeia Menor de Kuril. Esse acordo estava em vigor desde 1999.
A crise que as relações entre a Rússia e o Ocidente vivem hoje não tem nada a ver com gás, petróleo, recursos energéticos ou economia.
A campanha anti-eurasiana que foi lançada nas redes sociais por nacionalistas russos (que coincide com o aniversário do professor Alexander Dugin) despertou meu interesse (embora eu não esteja muito feliz com o que está acontecendo).
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